Delegação brasileira fica distante do recorde de ouros e vê redução no número de esportes no pódio; mulheres dominam conquistas do país.
Neste sábado, o Brasil encerrou sua participação nas Olimpíadas, um dia antes do término oficial do evento. Com a conquista do bronze pelo vôlei feminino e a prata do futebol feminino, o país encerrou sua campanha sem mais atletas em ação. O balanço final da participação brasileira inclui três ouros, sete pratas e dez bronzes, totalizando 20 pódios. Embora inferior à edição de Tóquio, o desempenho foi significativo em termos de pódios totais, o segundo maior da história.
A expectativa inicial era de superar o recorde de medalhas. Em Tóquio, o Brasil conquistou 21 medalhas, e a projeção para Paris era de 22 pódios. O recorde de ouros, estabelecido em sete nas duas últimas edições, já era considerado difícil de alcançar. A previsão inicial apontava para cinco títulos, mas o país terminou com três, ficando longe do recorde geral.
Um destaque importante da delegação foi o desempenho das mulheres, que pela primeira vez conquistaram mais medalhas do que os homens. Ao longo do ciclo olímpico, os resultados já indicavam essa possibilidade. Das 20 medalhas conquistadas, 12 foram obtidas por mulheres, sete por homens, e uma em uma equipe mista na competição de judô por equipes.
Antes dos Jogos, já se sabia que alcançar o recorde de ouros seria um desafio. Considerando o desempenho do Brasil no ciclo olímpico em várias modalidades, a expectativa era de cinco títulos. Com apenas três ouros conquistados, o país ficou atrás dos resultados das edições de 2021, 2016 (sete ouros) e 2004 (cinco ouros).
Durante o ciclo, havia expectativa de que novas modalidades entrassem na lista de esportes medalhados. O Brasil chegou a Paris com chances reais no tiro com arco, tênis de mesa, canoagem slalom e ginástica rítmica, mas acabou fora do pódio. Como resultado, o número de modalidades no pódio caiu para 11, duas a menos do que em Tóquio.
